Sempre que me vejo feliz, quero dividir com ele. Quando estou quase beirando o desespero, penso em atormenta-lo com meus infortúnios. Que culpa tenho, se nossos sensores se comunicam tão bem? É aquelas coisas da vida que não tem explicação! Ou tem! Foi meu parceiro, por uns vinte e poucos anos. Parceiro em tudo! Nas festas da vida e nas agruras também. Nossa vida sexual sempre foi exuberante! Completa, nunca faltou nada e se faltou foi algo tão insignificante que nem lembro! Foi tudo tão fechadinho, que quando nos separamos, por uma daquelas incontinências da vida, achei que jamais encontraria um outro amante tão, quase perfeito. E no começo da minha retomada da minha vida, amorosa e nos caminhos do sexo, tive muito medo das comparações. Então descobri, que nada assim se deve comparar, que quando algo é excelente, passa a ser único, passa a não competir com nada! Quando é bom, nós aprendemos e usamos em prol de nós mesmos. Foi uma cartilha! O que eu sou hoje, o que eu encanto nos homens, origina-se de uma vida rica de desejos satisfeitos, de orgasmos prazerosos, de vitalidade que sempre se fez presente. A mulher que hoje eu sou e que descobri com o pai de minha filha, é completa, feliz e ansiosa por ser cada fez mais feliz e realizada. Obrigada parceiro, por ontem, hoje e amanhã!
Síntese
Há 7 anos
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