quinta-feira, 28 de maio de 2009


Este selo me foi presenteado, pelo meu amigo do coração, o Morceguinho, do blog Os Morcegos, e que repasso com prazer e carinho,para 1o amigos meus de blogs!



Marcelo, meu queridíssimo amigo.

Leandro, meu amigo talentoso.

Zeca, meu amigo de todos os momentos.

Cecilinha, a menininha de sorriso lindo.

Meu querido Mestre Moacy, que quero retribuir, porque já me deu muitos “mimos”.

Mauri que tem um excelente blog, onde vou quando quero afastar minhas tristezas.

Bárbara, uma mulher inteligente e minha amiga.

Aline Cristal, minha conterrânea e mais nova amiga.

Aninha, minha amiga e “toda Alegria”.

Priscila, minha doce amiga.







sexta-feira, 22 de maio de 2009


Fique comigo

(Stand by me/ John Lennon, música incidental)

Quando a noite tiver chegado...

E a terra estiver escura,


Estarei em teus braços,

navegando em teus olhos,

espreitando teus sonhos.

Esperando ao teu lado o amanhecer.



E a lua for a única luz que veremos,

Não eu não terei medo


Meus sentidos iluminarão

teu caminho

minha boca guiará teu desejo

meus anseios despertarão ante tua loucura

a ousadia vibrará dentro, afastando o medo.



Da mesma maneira que quando você fica, fica comigo...


Estarei nos teus braços,

Você estará dentro de mim

Evidenciando minha volúpia

Saciando tua busca

Infringindo minhas barreiras.



Se o céu que vemos lá em cima, desabasse e caísse

Ou as montanhas desmoronassem para o mar

Eu não choraria,

Não, eu não derramaria uma lágima,

Igual quando você fica, fica comigo...


Estaremos juntos diante do mundo,

Diante da vida

Intrépidos e imaculados

Vestidos de paixão

Despidos do medo

Com luz própria, livres da escuridão

Libertos das dores

Unidos nos sonhos.



A qualquer hora que você estiver com problemas

Você não contará comigo?

Agora, agora conte comigo.


Aqui estarei, do teu lado

Com as mãos entre as suas

Com a força em meu interior.

Com meu calor

Pra te acalentar quando estiveres com frio

Pra velar teu sono

E afugentar teus pesadelos.

Iluminar-te nas noites escuras

Amar-te quando o amor faltar.

domingo, 17 de maio de 2009


Pecados & Pecadinhos


O queridíssimo Marcelo do Formato Hibrido, me passou um memê, que vou fazer com certa relutância, porque tenho que expor meus pecados (alguns deles...rs), e temo ficar com minha imagem um tanto quanto que arranhada! Mas não vou fugir da raia, não, e vou tentar ser o mais sucinta possível, pra não chocar muito.


Primeiro pecado:


quando pequena tinha uma preferência por algo de comer, que sei era algo, muito estranho mesmo. Adorava comer carne crua. Minha mãe ao cozinhar precisava ficar me vigiando, quando cortava carne para guisado. Era só ela dar as costas, e eu enchia a mão da carne e saía correndo! Muita surra levei por esse motivo, mas não adiantou muito, porque até hoje tenho esse hábito, quando cozinho, se faço bifes, sempre separo um cru, para mim, tempero bem temperadinho e vou comendo aos pedacinhos enquanto preparo a comida. Mas juro que não sou canibal é só de vez em quando, e a origem da carne é animal!


Segundo pecado:


Sempre tive criatividade pra brincar. Como minha mãe me proibia de ir nas casas de meus amiguinhos e também barrava o acesso deles em minha casa, tinha que me virar sozinha nas brincadeiras. Tinha uma queda para o romance em geral, então de início eu cortava figuras humanas das revistas, as organizava no chão e desenvolvia um enredo dando nome aos personagens, e assim me divertia, inclusive com as falas de acordo. Muitas vezes parecia uma menina, não muito normal, conversando com papéis esparramados pelo chão.


Terceiro pecado:


Este pecado teve uma pitada de perigo, quando aconteceu. Hoje ao contar, dou muita risada, mas na época, causou um grande pânico.

Quando eu tinha dezoito anos, a moda atual era ter uma calça “jeans americana”! Só os mais abonados financeiramente (não era o meu caso) tinham uma. Certo dia, chegou aos meus ouvidos e de uma amiga muito parceira, que estava atracado um navio no porto de nossa cidade, abarrotado de calças “jeans americanas” e que durante o descarregamento das mesmas, seriam vendidas a preços baixíssimos! Rapidamente eu e minha amiga nos deslocamos até o porto, pra comprar as calças. Chegando lá, nos certificamos que a informação era falsa, mas falso não era o bando de marinheiros, que se acercaram de nós duas, tornando-nos quase vítimas de um estupro. Saímos de lá em disparada, com os marinheiros nos acenando e gritando para voltarmos. Resultado, levamos um susto enorme e nem as “benditas” calças conseguimos! Aliás nunca cheguei a ter uma daquelas calças!


Bem esses são os meus pecadinhos. Atualmente, acredito que os mesmos não são “pecadinhos”, mas estes não conto, nem sob tortura!

quarta-feira, 13 de maio de 2009


Com as asas sobre o mundo.

Hoje está de aniversário, um cara que pra encontrar palavras para descrevê-lo é muito difícil. Um menino que hoje faz 32 anos, e que traz em si uma infinidade de qualidades. Deve ter seus defeitos como todo ser humano, mas tive e tenho o privilégio de conviver com essas qualidades, o que me torna mais humana, por ele ter um grande coração e uma sensibilidade a flor da pele. Inteligentíssimo, está adiante do seu tempo. Diz-me que já nasceu velho, mas acredito que seja apenas um menino consciente e sensato e que me dá muita honra em ter me concedido sua amizade. Sempre me estende a mão, quando preciso e me diverte com o seu excelente senso de humor. Mas o que mais me encanta, é sua sensibilidade e sua retidão de caráter, sendo isso uma característica natural e espontânea, o que o torna mais encantador. Ele se chama Dilberto, eu o chamo carinhosamente de “Morceguinho”, porque a primeira vez que fui visitar seu espaço, um morcego ilustrava, seu lay out, cujo nome é "Os morcegos". Somos amigos de coração e espero preservar com carinho essa amizade, que me rendeu até agora muita alegria e coisas boas. Indico o blogue ,dele, um espaço com muita coisa interessante, sobre cinema, literatura e artes em geral.

Felicidades Morceguinho! Que a vida te faça sempre feliz como mereces!

quinta-feira, 7 de maio de 2009


Momentos


Ultimamente tudo está confuso para mim. Parece que um furacão invadiu minha vida! Estou no centro dele, permaneço intacta, mas ao meu redor tudo se desequilibrou. Vários problemas me assolam e não sei ao que dar prioridade. Procuro minha paz de espírito e a falta dela me deixa angustiada e com uma imensa vontade de fugir. Para onde? Nem isso eu consigo definir. O tempo é curto, fecha-se em torno de mim, me cobrando soluções, que sei existirem, mas não chegam a mim. Penso que ser a líder de uma família, mesmo pequena, requer, uma responsabilidade que pesa e sufoca. Sinto-me um grão de areia, num deserto, sem nenhum oásis. Queria ser dona do meu tempo, da minha liberdade, queria agora pegar um avião e correr para alguém que me espera e me cobra a todo o momento, a minha presença. E seria tão bom ir, esquecer tudo, jogar os problemas ao léu e passar momentos, que sei serão incríveis. Mas a realidade bate à minha porta impaciente, e não adianta mandar dizer que não estou, porque pessoas dependem de mim e de atitudes responsáveis. Mas como eu gostaria de ser só um pouquinho irresponsável. Dar vôo aos meus sonhos e não pensar no amanhã. Mas, ao mesmo tempo, percebo que tudo o que agora passo, é fragmentos de minha vida, e no instante que me sinto perdida, sem rumo, no outro me sinto viva, num turbilhão de sensações, que me jogam de um lado para o outro, e tento me segurar para não cair. Essa sensação me faz viva! Muito confusa, ansiosa, procurando uma saída, mas viva. Percebi isso, quando ontem não tinha nem mesmo vontade de manusear meus materiais de pintura e desenho, e muito menos produzir algo, e quando hoje, fui até a estante onde guardo meus materiais, e senti o cheiro das tintas, que me invadiu as narinas, adentrando meu interior. Fechei os olhos e fiquei saboreando, por minutos aquela fragrância, que para mim é como o mais caro dos perfumes, isso me fez mais viva do que nunca. No mesmo momento, peguei lápis e papel, e desenhei, pintei, sujando as mãos e lavando minha alma. Nada como um dia após o outro, para se juntar os momentos bons e ser feliz, nada mais do que isso. Apenas ser feliz, mesmo que o mundo caia sobre nós!

segunda-feira, 4 de maio de 2009


Dia de faxina

O corpo pesado se arrastava pela subida da ladeira, resfolegava emitindo sons como grunhidos de um porco. A cada dez passos tinha que parar, para tomar fôlego e reiniciar a dura jornada. Em uma dessas paradas olhou para baixo e visualizou sua barriga, um tanto quanto grande, melhor dizer imensa, desproporcional ao restante do corpo, pequeno, de pernas curtas e arqueadas, como se andasse a cavalo desde o seu nascimento. A barriga, deslizava flácida, por sobre a cintura das calças, quase indo encontrar com seu minúsculo pinto, artefato de seu corpo, que não via há anos, devido ao volume da barriga. Nem mesmo no espelho ele conseguia, a não ser suspendendo bem aquela massa de carnes, constituída de gordura na sua maioria. Um ritual seguia-se entre essas paradas; da sacola de plástico onde carregava seus objetos pessoais, puxava uma toalhinha, cujo aspecto e odor denotavam uma sujeira, impregnada, entranhada há tempos, já que ele não permitia que a mulher a lavasse muito, apregoando que com as lavadas o seu “cheirinho” particular, sumiria e não teria o seu toque pessoal, ou seja, características de um ser não adepto da limpeza. Secava o suor que gotejava e escorria da cara e a seguir dava uma secadinha nas axilas, e retornava para a cara, não se importando com aquele bodum, resultado de meses sem uma boa lavada e muito menos o uso de um desodorante. Logo após, este ritual peculiar, jogava a toalhinha, sobre o ombro, para uma próxima utilizada.

Em casa a mulher, sentada em uma poltrona em frente à TV, divagava, sem prestar atenção ao que passava na TV. Tinha aproximadamente cinqüenta anos, corpo com curvas arredondadas, estatura pequena, completando um conjunto delicado. Olhos claros e cabelos curtos, ondulados. Não gostava de perfume, mas seu corpo exalava um cheiro agradável de banho recém tomado, o que a fez lembrar de seu excelentíssimo esposo, que odiava um banho. Quando, nos momentos extremos, quando não suportava mais o cheiro, que ele distribuía pela casa, ela gritava e praticamente o empurrava para o chuveiro,e sua expressão era de um boi indo para o abate, tal sua aversão ao banho. E mesmo de banho tomado, permanecia cheirando mal, era uma marca registrada. Sexo para ela, já estava fora de cogitação, a não ser que descarregasse nele, um balde de creolina pura, e o fizesse comer quilos de naftalina, mas isso poderia matá-lo, porém não tinha tendências homicidas, muito menos pretendia passar anos em um presídio, por matar um ser fedorento e infecto. Se bem que bastaria os jurados passarem duas horas num aposento com ele, que seria absolvida por unanimidade. Mas não queria arriscar, tinha outra solução, que vinha planejando a algum tempo, com a qual sairia de mãos limpas. Com certo requinte de crueldade, e um sorriso matreiro emoldurando seu rosto, iniciou os primeiros passos do seu plano.

Ele já estava quase perto de casa. Alguns metros e se esbaldaria no sofá, enquanto o almoço não estivesse pronto. Claro que não precisaria levantar seu traseiro, pois ela lhe traria o almoço, enquanto dava uma beliscada no horário esportivo, pra ver como ia seu time. Sem contar a cerveja, que estaria geladinha lhe esperando, como todos os dias. Após devorar animalescamente a comida e a cerveja, num trago só, largaria, prato e copo no chão, se ajeitaria ali mesmo e puxaria um ronco; o descanso do guerreiro!

Ao adentrar a porta, viu a mulher placidamente sentada, e estranhou, porque devia estar na cozinha. Será que o almoço já estava pronto? Mas não sentiu nenhum cheiro de comida. Caminhou dois passos e tropeçou em algo, olhou para baixo e viu uma mala, enorme e estufada de tão cheia. Olhou para a mulher, que lhe olhava com um sorrisinho estranho grudado no rosto. Surpreso perguntou: ué vai viajar? A mulher calmamente respondeu sem desfazer o sorriso: eu não, você vai! Já desconfiado, devolveu: pra onde vou? Pra bem longe de mim, ela respondeu sem se alterar. Indiferente, ele dirigiu-se ao sofá e sentou-se. Lentamente ela se levantou, arrastou a mala com certo esforço, abriu a porta, e usando toda a sua força, atirou a mala, porta a fora, que estabacou-se na calçada, chamando a atenção da vizinhança. Assustado ele correu para a rua, até a mala, que ao ser atirada, abriu-se, espalhando a roupa dele e mais uma porção enorme de sabonetes, desodorantes, toalhas limpas, pastas de dentes e mais outro tanto de materiais de higiene. Pasmo ele virou-se para a entrada da casa e viu a porta fechada, correu até ela, tentou abrir, estava trancada, vasculhou os bolsos, nervoso a procura das chaves e lembrou-se que estavam em cima da mesa. Berrou como um louco esmurrou a porta e nada aconteceu, o silêncio era total vindo de dentro da casa.

Lá dentro, ela estava confortavelmente sentada na poltrona, assistindo seu programa favorito na TV. Sua vida agora estava passada a limpo, literalmente.

domingo, 3 de maio de 2009




Normalmente, não costumo me engajar em campanhas de qualquer tipo, porque acho que quando não se faz algo de fato, se engajar, para mim, se torna uma atitude frágil, que serve apenas como um paliativo para acalmar a consciência. Mas admiro quem realmente dá um espaço, muitas vezes grandes de sua vida, para mudar injustiças, e tentar fazer algo para mudar o que está errado. Uma dessas pessoas, é Grace Olsson, que conheço há pouco tempo, mas que passei a admirar em virtude, da sua história de vida e das suas lutas pra mudar o que deve ser mudado. A história de “Grace uma mulher, que faz a diferença”, você pode conhecer na Toca do Lobo, uma mulher de fibra e que não se intimida diante de nada.

Ela está atualmente engajada na luta por uma vida melhor para as crianças refugiadas de Moçambique. Um drama, na África. Lançou um livro onde relata essa sua luta.