terça-feira, 24 de fevereiro de 2009


NASCEU UMA MULHER, JUNTO VEIO UM ANJO!!!




Explosão

Olhos de sonhos prometidos e realizados
Boca pra ser tatuada em um lugar bem visível
Cabelos rajados de vermelho
Vermelho quente
Vermelho expresso
Seios de menina recente
Cintura pra ser envolvida
Por braços
Mãos
Teias
Pernas de contornos extenuantes
Pés delicados
Mas fortes
Pra espicaçar tristezas
Corpo extensivo do prazer
Do êxtase
Da luxúria
Capaz de extinguir
O fogo das paixões
Luz do dia
Mistério da noite.
Coração?
De menina doce
De mulher aguerrida
De amiga pra sempre.




Vou falar da Euza, minha amiga, minha parceira, que conheci de uma forma inusitada, ou não! Porque já estava escrito nas estrelas, que nossos caminhos se cruzariam. um dia!

Quando um dia ouvi falar dela, pensei: essa é uma grande mulher! Eu queria conhecê-la e até quem sabe ela me daria bola...rs

E aconteceu, natural, porque tinha que acontecer. A parceira com quem já dividi e divido tantas coisas!

A parceira-amiga que me incentivou, me acompanhou nos meus ensaios de escrita neste mundo blogueiro, onde brinco e onde conheci muitas pessoas encantadoras.

Me incentivou na minha arte, disse uma vez que eu seria uma artista famosa! Não sou ainda, mas se depender do desejo dela e do meu um dia serei, essa artista famosa.


Dez dias depois que ela nasceu, um anjo à seu pedido, foi lá, não sei aonde e me buscou. Então nasci com o anjo sussurrando no meu ouvido:

não muito distante do tempo, exatamente dez dias nasceu uma mulher que daqui a muitos anos, será tua amiga, tua parceira, com ela dividirá tudo, ou quase tudo, mas principalmente a amizade.

E isto deu-se, e somos tão parceiras, que hoje ela ama o homem que um dia amei!

Existe parceria maior?
Beti Timm

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009



Armadilha

Espero-te na esquina
onde escondes teu corpo
flagelado pela paixão
que te enreda nas suas malhas
sem dó nem piedade.
Onde escondes teu choro
como um menino solitário
que se esqueceu de brincar.
Espero-te para jogarmos
o jogo da entrega
o jogo dos prazeres
para lamber tuas feridas recentes
acolher tuas dores
e afagar teus dissabores.
Espero-te para num ritual profano
emboscar teu prazer
satisfazer tua carne que se incendeia
ao meu mais distraído toque.
Espero-te pra te cercar
com meus muros de possessividade
teus cinco sentidos
tua louca insanidade
tua espessa passividade.
Sou maldade
Sou pecado
Sou boca que aprisiona a tua
num enlace bruto e doce
sou teu grito me pedindo clemência
quando torturo-te tatuando teu corpo
com minhas mãos ansiosas.
Sou algoz insano
quando torturo com prazer teu corpo quente
que treme esperando o meu
fraquejando minhas forças.
Espero-te na esquina para um jogo sem regras
sem vencido ou vencedor
num final onde o cansaço
mistura-se ao suor
e o sorriso aflora-se vitorioso.
Beti Timm

domingo, 15 de fevereiro de 2009


Este mimoso selinho ganhei da Cecilinha, a menina do sorriso mais encantador, capaz de mudar muita coisa no mundo e de deixar todos encantados!


Algumas regrinhas devem ser seguidas mas nada muito complicado:



Regras:


1 - Exibir o selinho do Blog Olha que maneiro!

2 - Postar o link do blog pelo qual foi indicado.

3 - Indicar e comunicar 10 blogs da sua preferência

.4- Confira se os blogs indicados cumpriram as regras.

5 - Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá uma caricatura em P&B.
6 - Só tá valendo se todas as regras acima forem seguidas!


Vou repassar o selinho para outros 10 blogs de fé:



Ana Lúcia

Azrael

Cris (Estrela Maria)

Dora

Jacinta

Karine

Miguel

Sérgio

Sieger

Soninha

Tatiana








Pedaço de mim



Esta semana falou-se muito sobre aparência física, até que ponto as imperfeições de nossos corpos nos incomodam, fazendo-nos testar nossas limitações, já que vivemos em uma sociedade com uma ditadura de estética, que tende a nos escravizar buscando soluções exteriores e nos esquecendo do nosso interior. Ainda me questiono, (apesar de saber existir muitas exceções), quando de fato a teoria passa para a prática realmente. O que me consola é saber que existem pessoas que realmente, ultrapassam o exterior e valorizam o interior. Por um acaso da vida, esses em que nos surpreendem por suas coincidências, deparei-me com uma entrevista antiga, do velejador olímpico Lars Grael, que teve a perna direita decepada pela hélice de uma lancha em um acidente, que mudou sua vida radicalmente. Recebeu uma indenização considerável, mas isso não supriu sua perda, nem mesmo com os avanços na medicina e na tecnologia, nesta área. A superação dele em relação ao próprio preconceito contra a condição de deficiente, foi intensa. A entrevista dele é impressionante, os percalços dolorosos em superar e aceitar seus novos limites, e a dificuldade em aceitar o preconceito alheio, em uma sociedade em que o físico parece ser mais importante que qualquer outro quesito que o ser humano carrega ao longo de sua existência. E ao nos depararmos com uma superação deste quilate, nos parece tão natural, tão óbvio e nem sequer temos conhecimento das dores e da luta que alguém com esta condição enfrenta. Pensamos assim porque não é conosco, não sentimos na pele a dor da perda de um membro ou de qualquer outro tipo de deficiência, como a visão, a audição ou a fala. Egoisticamente vivemos nossos momentos a nos lamuriar por uma barriguinha, um bumbum, pernas, e outros tipos de elementos físicos que nos incomodam, quando temos todo o nosso corpo funcionando perfeitamente, sem faltar nenhum pedaço. Falo por experiência própia, não sou hipócrita tentando ostentar uma posição correta e ditar uma moral que não pratico. Tenho vergonha de ser tão egoísta e fútil ao dar valor a detalhes que para um deficiente ficam em segundo plano, ou nem existem. Mas reconheço que é difícil mudar, quando estes problemas não nos afetam diretamente, o ranço da indiferença é persistente e nos deixa alienados quando não fazemos parte deste ato da vida. Seguimos vivendo, preocupados com mínimas coisas que para os que tiveram uma perda marcante são nulas, quando eles tem que lidar com os limites e os preconceitos, numa luta constante de sobrevivência e superação.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


A arte nas fotos foram realizadas, gentilmente por um amigo artista.


O retorno da estrela

Tem certas coisas em nossas vidas, que são impossíveis de se dimensionar, de descrever a verdadeira importância. Consegue-se apenas sentir.
O exemplo disto é minha amizade, por uma mulher, que surgiu em minha vida de um jeito inesperado, mas que fincou raízes e firmou moradia em meu coração e em minha vida. Uma amizade recente, mas posso dizer que tenho a sensação de que nos conhecemos há muito tempo, devido a nossa cumplicidade e harmonia. Ela é uma amiga constante e se fez presente, em todos os meus momentos difíceis e nos bons, compartilhando das minhas alegrias e das minhas tristezas. Esteve afastada, porque passou por momentos cruciais referentes a sua saúde. Digo passou, pra concretizar, e perpetuar um desejo meu e seu. Afastou-se, senti sua ausência, e com sua sensibilidade, explicou-me que não queria contagiar-me com sua dor. Poderia lhe dizer que amigo é para todos os momentos, mas respeitei a sua decisão, por entender seus motivos.
Mas vou falar de algo bom: ela está de volta, reassumindo seu blog, www.estrelamaria.blogspot.com , logo estará postando com sua inteligência e bom gosto.
Voltou porque é uma mulher de fibra, de coração sensível e alma iluminada. As Estrelas não tem luz própia, mas sendo uma estrela e uma mulher especial, é portadora de uma luz intensa, como intensa ela é!
Bem vinda, amiga, bem vinda estrela, bem vinda Cris, cujo sobrenome é força, garra!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009


Amor individual

Deixe suas poucas roupas à espreita do meu olhar.
Mas na semana que vem, você as pega.
Quero minha casa sem teus vestígios, por um bom tempo.
Preciso ter minha solidão restaurada
Preciso esquadrinhar minha cama, sem bater no teu corpo.
Preciso tomar meu café, pela manhã, forte, doce, sem ouvir você comentar que isso faz mal.
Preciso escovar meus dentes pelo tempo que necessito, sem você pedir pra desocupar o banheiro.
Aliás, quero escová-los, vagueando pela casa, nua, sem esbarrar em você.
Preciso ouvir minhas músicas, num volume alto, como gosto, sem te ouvir dizer que enlouqueci.
Preciso ter meus cantos desimpedidos.
Meu corpo livre.
Aliás, meu corpo precisa ficar livre das tuas mãos, do teu corpo.
Pra sentir a falta deles.
Quero esquecer teu cheiro, pra só então sentir a falta dele no meu corpo.
Preciso ficar algum tempo longe da tua boca, pra ansiar por ela novamente.
Ficar longe do teu corpo, pra sonhar com ele sobre o meu.
E morrer de tanto desejá-lo.
Preciso ficar longe de você, pra ver a falta que me fazes,
e assim te querer em dobro, intensamente.
E quando a saudade quase me matar, me sufocar.
Doer fisicamente, só aí então vou te implorar pra voltares.
E começarmos tudo de novo.

domingo, 1 de fevereiro de 2009



Tristão e Isolda
Ficção ou realidade?



As paixões se vergam aos desdobramentos da vida. Ladeiam intuições, predestinações e se confundem com tantos outros sentimentos, que difícil fica discernir onde começa o amor e onde a paixão se esvai, transformando-nos em seres solitários, amando sozinhos, sem caminho de volta.
Em cada momento da vida percebemos a história de Tristão e Isolda. Nós mesmos já não fomos estes protagonistas, mergulhando em paixões desvairadas, em encantos que nos jogam pra longe da realidade, apenas vivendo através de quem amamos, ou nos apaixonamos, ansiando por gestos, palavras, que acalmem nossas ansiedades, passando a nos alimentarmos de sonhos, castelos inimagináveis, que certamente se dobraram ao primeiro impasse, a primeira incompatibilidade, ao primeiro defeito descoberto. E diante da primeira decepção, que nos tira fora do eixo, passamos a cultivar um jardim de dores, onde masoquistamente, passamos a regá-las, para não morrerem, esquecendo-nos de viver, de cuidarmos de nós mesmos. Quase sempre ficamos entregues a paixões e a amores, muitas vezes sem retorno, ou sem um ponto final.
Tristão e Isolda amaram-se e desencontraram-se nas armadilhas do destino. Percorreram caminhos paralelos, entremeados de intrigas, ciúmes e emoções intensas, e perderam-se no decorrer de suas mazelas. Reencontraram-se, para então morrerem juntos.
Ao assistir, semana passada o filme Romance, um dos tópicos abordados, foi o fim trágico dos personagens.Salientaram-se dúvidas:
pode-se mudar o destino, ou o desenrolar final de uma saga de amor, que termina em tragédia, para um final feliz?
Podemos mudar nossas vidas, ou estamos definitivamente presos ao destino?
Em que momento de nossas vidas, podemos permitir, nos dar ao luxo de mudar nossos finais?
Ou nos deixamos levar pelo destino, assistindo tudo do alto da nossa complacência, sem revidar as dores da vida? Em que momento nos permitiremos conciliar os sonhos com a realidade?
**********************************************************************************
Se vc quiser saber algo sobre o Filme Romance de Guel arraes, é só clicar no site
do filme abaixo. Os filmes brasileiros estão de excelente qualidade, como Romance, com um ótimo enredo e uma fotografia linda.