Vitrines
Triviais, esmaecidos, ficam soltos no que lhe é visível
despudorados fazem festa, desbravam, tomam posse.
Onde antes a escuridão estava, descortina-se a luz
numa ansiosa busca da vitalidade, da intensidade
Virtuosos, destilam beleza, trocam o pouco por abundância.
Desfilam fulgurantes pelas almas apagadas.
Transformam os pesadelos em doces sonhos.
Quebram regras, desmistificam mitos ultrapassados
refestelando-se nas glórias alcançadas.
Sôfregos querem tudo ver, tudo sentir
incansáveis, esquadrinham os cantos, para nada perder.
Viris, são destemidos e brilham, ofuscam.
Sensíveis inundam-se na dor sentida
Fecham-se, quando a visão é truculenta e nada podem fazer
e abrem-se quando a alegria dança ao seu redor.
Fotogravam essa visão, para amanhã ver novamente.
Meus olhos são o espelho de minha alma,
Triviais, esmaecidos, ficam soltos no que lhe é visível
despudorados fazem festa, desbravam, tomam posse.
Onde antes a escuridão estava, descortina-se a luz
numa ansiosa busca da vitalidade, da intensidade
Virtuosos, destilam beleza, trocam o pouco por abundância.
Desfilam fulgurantes pelas almas apagadas.
Transformam os pesadelos em doces sonhos.
Quebram regras, desmistificam mitos ultrapassados
refestelando-se nas glórias alcançadas.
Sôfregos querem tudo ver, tudo sentir
incansáveis, esquadrinham os cantos, para nada perder.
Viris, são destemidos e brilham, ofuscam.
Sensíveis inundam-se na dor sentida
Fecham-se, quando a visão é truculenta e nada podem fazer
e abrem-se quando a alegria dança ao seu redor.
Fotogravam essa visão, para amanhã ver novamente.
Meus olhos são o espelho de minha alma,
a visita audaciosa que faço na vida.
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Os lindos olhos, acima desenhados, são da Jacinta Dantas do Florescer, eu peguei sorrateiramente emprestados, e dedico o post à ela, minha mais nova amiga. Espero que ela veja a vida com o meu mesmo olhar.
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