domingo, 15 de fevereiro de 2009


Este mimoso selinho ganhei da Cecilinha, a menina do sorriso mais encantador, capaz de mudar muita coisa no mundo e de deixar todos encantados!


Algumas regrinhas devem ser seguidas mas nada muito complicado:



Regras:


1 - Exibir o selinho do Blog Olha que maneiro!

2 - Postar o link do blog pelo qual foi indicado.

3 - Indicar e comunicar 10 blogs da sua preferência

.4- Confira se os blogs indicados cumpriram as regras.

5 - Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá uma caricatura em P&B.
6 - Só tá valendo se todas as regras acima forem seguidas!


Vou repassar o selinho para outros 10 blogs de fé:



Ana Lúcia

Azrael

Cris (Estrela Maria)

Dora

Jacinta

Karine

Miguel

Sérgio

Sieger

Soninha

Tatiana








Pedaço de mim



Esta semana falou-se muito sobre aparência física, até que ponto as imperfeições de nossos corpos nos incomodam, fazendo-nos testar nossas limitações, já que vivemos em uma sociedade com uma ditadura de estética, que tende a nos escravizar buscando soluções exteriores e nos esquecendo do nosso interior. Ainda me questiono, (apesar de saber existir muitas exceções), quando de fato a teoria passa para a prática realmente. O que me consola é saber que existem pessoas que realmente, ultrapassam o exterior e valorizam o interior. Por um acaso da vida, esses em que nos surpreendem por suas coincidências, deparei-me com uma entrevista antiga, do velejador olímpico Lars Grael, que teve a perna direita decepada pela hélice de uma lancha em um acidente, que mudou sua vida radicalmente. Recebeu uma indenização considerável, mas isso não supriu sua perda, nem mesmo com os avanços na medicina e na tecnologia, nesta área. A superação dele em relação ao próprio preconceito contra a condição de deficiente, foi intensa. A entrevista dele é impressionante, os percalços dolorosos em superar e aceitar seus novos limites, e a dificuldade em aceitar o preconceito alheio, em uma sociedade em que o físico parece ser mais importante que qualquer outro quesito que o ser humano carrega ao longo de sua existência. E ao nos depararmos com uma superação deste quilate, nos parece tão natural, tão óbvio e nem sequer temos conhecimento das dores e da luta que alguém com esta condição enfrenta. Pensamos assim porque não é conosco, não sentimos na pele a dor da perda de um membro ou de qualquer outro tipo de deficiência, como a visão, a audição ou a fala. Egoisticamente vivemos nossos momentos a nos lamuriar por uma barriguinha, um bumbum, pernas, e outros tipos de elementos físicos que nos incomodam, quando temos todo o nosso corpo funcionando perfeitamente, sem faltar nenhum pedaço. Falo por experiência própia, não sou hipócrita tentando ostentar uma posição correta e ditar uma moral que não pratico. Tenho vergonha de ser tão egoísta e fútil ao dar valor a detalhes que para um deficiente ficam em segundo plano, ou nem existem. Mas reconheço que é difícil mudar, quando estes problemas não nos afetam diretamente, o ranço da indiferença é persistente e nos deixa alienados quando não fazemos parte deste ato da vida. Seguimos vivendo, preocupados com mínimas coisas que para os que tiveram uma perda marcante são nulas, quando eles tem que lidar com os limites e os preconceitos, numa luta constante de sobrevivência e superação.