dentro da noite
E
estampa na pele,
como vento desenhando a areia
E
destila o liquido,
nos corredores das entranhas
por onde dança o infinito
E
arremessa na inquieta tez,
carícias desenhadas
com trejeitos de insensatez
E
invade, espreitando,
desvanecendo o céu da boca,
em beijos destemidos
arrancando do interior incauto
gemidos doloridos
E
incendeia as partes internas,
com a lava incandescente
deslizando entre as pernas
E
aninhada
lambuza
E
estremece
assanha
espreita
E
aconchegada
acomodada,
faz moradia
E
atiça os pelos com as mãos
batendo
açoitando,
doendo de paixão.
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