segunda-feira, 29 de junho de 2009


Emoções


Fui até meu quarto, abri com cuidado meu baú, e dele rescendeu o perfume dos teus beijos de saudade e carinho, fechei-o, sentei-me ao lado e concluí, que essa saudade é uma saudade doce, suave. Saudade do que se tem e não do que se teve. Fluidos, infiltraram-se em mim, dando-me uma sensação de paz e satisfação. Pensei: Deus me reservou a melhor parte da minha vida, para esse momento, e quando outrora achei que ela estava encerrada, ele sussurrou-me que eu tinha muito que viver e ser feliz, que tropeços aconteceriam, mas seriam para a minha construção interior e só iriam me acrescentar, fortalecer. Me reservou amigos que iriam me amar e por mim serem amados. Muitos se afastariam, mas não totalmente, porque o que é verdadeiro permanece, e que novos surgiriam para aumentar minha felicidade. Minha redenção estava traçada e meus pedaços todos devidamente reunidos, me tornando inteira, completa.


Minha arte, completa-se aos poucos, pequenas realizações e respostas são respondidas. Nela ainda tenho um grande caminho a percorrer e muito a aprender.

Não posso dizer que estou realizada, porque isso encerraria meus anseios, que são muitos. Estou caminhando, aprendendo e construindo minha história. Porque isso me foi ofertado, não sei, mas o homem lá de cima deve saber e eu só posso agradecer.

Continuo te amando com a mesma força de sempre e me sentindo imensamente feliz, por ter te conhecido e ter-te ao meu lado.


Beijos de saudade doce e carinho infinito.


Dedico este post ao meu amigo do coração, Zeca.