Cio
Teu cheiro impregna-se no meu corpo
preenchendo meu olfato.
Tuas mãos
insinuam-se pelo entremeio de minhas pernas
onde escondes teus tremores
Armando-me uma cilada ardilosa.
Nos cantos do meu corpo.
teu sexo afoga-se na minha luxúria
Escondendo teus medos, tuas incertezas.
Minha boca cobre teu desejo, e teu gemido se faz ouvir.
Travo tuas pernas, quando elas esboçam um protesto.
Deslizo-me sobre teu corpo, prendo teus pulsos
Aprisionando tua débil rebeldia.
Minha boca quente e fremente roça teu ventre.
Olhas-me perplexo, quando ela invade teu corpo
buscando ansiosa teus espaços
numa busca insana, sem limites.
Teu olhar encontra o meu, esgazeados pelo prazer.
Minha língua desliza em tua pele.
E quando me lanço num galope desesperado
Alimentando minha volúpia
o gozo estampa-se no teu rosto.
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