A mulher vermelha se despede, permanece a (D)Euza a mulher vibrante
Uma grande amiga está se despedindo da blogosfera. Trata-se da Loba, a dama de vermelho, cujo retrato em forma de homenagem, está postado lá no fim do meu blog.Amiga Loba, quero pensar que se trata de um adeus temporário, porém, mesmo assim, sinto como se uma parte de mim se quebrasse, esfacelando-me por dentro. Sinto uma dor mansa, pois estou aqui, neste mundo virtual, neste mundo blogueiro, onde juntei meus pedacinhos que estavam perdidos, estou aqui porque você me incentivou, foste uma referência, assim como o artista iniciante se inspira em Dali, Picasso e outros tantos.
Quando comecei, pensava: quero ser uma Loba, com toda a essência que ela tem. Descobri, que essa Loba é inimitável! Pra mim foi só um sonho fugaz. Mas me espelhando nessa mulher, que além de tantos personagens, é uma doce mulher, brava guerreira, achei meu caminho. No meu dia a dia até agora, fui Loba, Deusa, Capitu, e porque não reconhecer?, um pouquinho de Euza.
Tanto aprendi contigo, amiga, que você sempre fará parte da minha história de redescobrimento. Meus netos conhecerão a história da Loba e tudo que ela representou para mim.
Estou triste, mas estou tranquila, porque a Loba deixa de existir, mas a Euza não!
Beijos e muito carinho.
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Fanatismo
Fagner
Composição: Florbela Espanca
Minh' alma, de sonhar-te, anda perdidaMeus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa..
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!...
Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco,
diante do que sinto.
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