sábado, 20 de setembro de 2008

Ao Zeca, o sapinho mais charmoso e culto do planeta!




Sapo Zeca, suas bicharadas e histórias




Zeca aqui, Zeca acolá


Era uma vez, no longíguo Reino Encantado do Zeca,
um castelo de nome “Janelas do Zeca”
habitado por uma Princesinha com tristeza no olhar
que ficava dia e noite na janela
a seu Príncipe esperar.
Com ela, habitavam o castelo, o serviçal Zeca
cujo olho pra princesinha era sempre espichado.
Havia também o sapo Zeca, um sapinho culto e estudado
e o bode Zeca, aquele do olhar de paisagem

que de tão arredio, vivia querendo fugir!





Eis que tal evento se sucedeu
o serviçal de tão distraído
numa enrascada se meteu
e pela sua cobiça foi traído.
O teimoso bode Zeca, depois de desnorteadas cabeçadas
levando de arrasto o pobre sapo Zeca
pulou
a janela do castelo
e assim teve a sua liberdade alcançada.



A princesinha, pôs-se a chorar
passando os dias desconsolada
pelo castelo a vagar.
Num lampejo de esperança
lembrou-se que se beijasse seu amado sapinho
este reconheceria os lábios, numa doce lembrança.
Foi-se então a pobre, numa busca pelos brejos
deparando-se então com uma infinidade de sapos
solicitando-lhe beijos!
E atônita a princesa exclamou:
Meu Deus, quantos sapos terei que beijar
para meu sapinho Zeca encontrar!




E sua tarefa iniciou
no décimo sapo
pra sua estonteante surpresa
e por ter sido este um beijo de amor
o sapo Zeca, num garboso príncipe se transformou!



Retornavam ao castelo felizes
seguidos de um constrangido bode Zeca
Por tanto transtorno ter causado.
Quando uma voz esganiçada ouviu-se:
esperem-me!
Quero também morar naquele castelo encantado!
Sou o Zeca-meiro!
O príncipe virou-se com estranheza.
Fitou a figura estranha e pensou mal-humorado:
muito Zeca para uma só Princesa!



Acabou-se o que era doce! Quem quiser que conte outra...
Acabou? E o Zeca-meiro?