Minha paz
Minha boca se esfacela,
em mil fragmentos
sequiosa da falta da tua
meus olhos vagueiam
desmesurados
em busca da claridade dos teus
e quase vejo os teus olhos
nos meus mergulhar
e tua paixão despejar.
Nos meus devaneios alucinados
teus braços enlaçam
meu corpo, desmanchando-o
de volúpia
revirando prazeres esquecidos.
Enlouqueço-me na lascividade
da tua língua frenética
que tramita meu corpo
procurando meu atalho
transcendendo meus limites
invadindo minhas fronteiras
possuindo-me sem piedade
sem licença pré-concedida.
E mesmo assim
nenhum protesto esboço
esse é meu infinito
meu caminho sem volta
onde eu quero guarnecer
meu fogo, meus temores
minhas fraquezas.
No teu corpo, entrelaçada
quero sonhar que sou feliz
que possuo tudo que quero:
Minha boca se esfacela,
em mil fragmentos
sequiosa da falta da tua
meus olhos vagueiam
desmesurados
em busca da claridade dos teus
e quase vejo os teus olhos
nos meus mergulhar
e tua paixão despejar.
Nos meus devaneios alucinados
teus braços enlaçam
meu corpo, desmanchando-o
de volúpia
revirando prazeres esquecidos.
Enlouqueço-me na lascividade
da tua língua frenética
que tramita meu corpo
procurando meu atalho
transcendendo meus limites
invadindo minhas fronteiras
possuindo-me sem piedade
sem licença pré-concedida.
E mesmo assim
nenhum protesto esboço
esse é meu infinito
meu caminho sem volta
onde eu quero guarnecer
meu fogo, meus temores
minhas fraquezas.
No teu corpo, entrelaçada
quero sonhar que sou feliz
que possuo tudo que quero:
minha insanidade e minha paz.
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